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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Baixada Santista: pior índice de mortalidade de SP

Baixada Santista tem o pior índice de mortalidade infantil no Estado de SP
(noticia extraída do Portal R7)

Cidade de Cubatão é a que apresenta a mais alta taxa de óbitos de crianças

A Baixada Santista é a região com maior mortalidade infantil no Estado de São Paulo, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Secretaria de Saúde e pela Fundação Seade. Essa área do litoral sul apresentou, em 2009, 18,8 mortes de crianças menores de um ano para cada mil bebês nascidos vivos. Na média entre 2004 e 2008, a Baixada já apresentava o maior índice de óbitos, com 17,9 óbitos para cada mil nascidos vivos.

Essa região abriga as três cidades paulistas com maior mortalidade infantil: Cubatão (24,2), São Vicente (20,6), Praia Grande (19,8). Completam a lista das áreas com os piores índices os municípios de Franca, com 15,3 óbitos, e Sorocaba, com 14,3.

Enquanto isso, pelo terceiro ano consecutivo, a região de Barretos apresentou a menor taxa de mortalidade infantil no ano passado, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto (9,9) e Piracicaba (10,7).

Levando em conta todo o Estado, a mortalidade infantil ficou em 12,4 em 2009, o menor nível da história, contra 12,6 em 2008 e 13,3 na média entre 2004 em 2008. De acordo com a secretaria, entre 2000 e 2009, o número de nascimentos no Estado caiu 14%, enquanto o número de mortes ficou 36% menor, passando de 11,9 mil para 7.500. Segundo o governo, "4.400 mortes de crianças menores de um ano foram evitadas na última década".

A principal melhora nesse indicador foi registrada entre os bebês na primeira semana de vida. A taxa de mortalidade caiu de 8,7 em 2000 para 6,1 no ano passado. Levando em conta as crianças com 7 a 28 dias de vida, o índice passou de 2,8 para 2,5. E considerando a idade dos bebês após esse período, chamado de "pós-neonatal", a taxa caiu de 5,5 para 3,8.

Para o governo, os índices refletem melhoras na "assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde)".

– Levantamento da secretaria com base nos dados da Fundação Seade aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

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